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A alegria do choro

Popularmente conhecido como chorinho, o choro é um gênero de música instrumental popular brasileira, caracterizado pelo seu ritmo agitado e alegre. Foi tocado e apreciado primeiramente pelo flautista Joaquim Antônio da Silva Calado, que conseguiu reunir em torno de si os melhores músicos da época.

Nascido em 1880, nos quintais e vilas dos subúrbios cariocas, o choro reunia moradores que se encontravam para tocarem, do seu próprio jeito, a música importada, comum nos salões e bailes da alta sociedade na época. O novo gênero musical encantava pela improvisação dos músicos e jeito simples de ser tocado.

O ritmo, em sua essência, é puramente instrumental, tendo como instrumentos principais o violão de seis e sete cordas, bandolim, cavaquinho, flauta transversal, saxofone, clarinete e pandeiro. Porém, muitos músicos, como Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, ficaram conhecidos ao acrescentarem letras a suas melodias, em canções conhecidas da grande massa como “Carinhoso” e “Fala baixinho”.

Entre os principais compositores do choro estão Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e Zequinha de Abreu. Atualmente, músicos como Paulinho da Viola, Paulo Moura e Izaías de Almeida mantêm em atividade essa manifestação instrumental popular que os grandes centros urbanos do Brasil produziram e produzem.

Quer conhecer de perto esse gênero musical? Então, não perca Arnaldinho do Cavaco, Izaías e Israel de Almeida, em uma roda de choro especial.
É dia 30 de abril, às 20h30, no Teatro Polytheama (Rua Barão de Jundiaí, 176 – Centro, Jundiaí). O ingresso custa R$ 10,00.

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