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Como e quando surgiu a música erudita?

Originada na Europa Ocidental, a música erudita se desenvolveu a partir de diferentes influências históricas

Comumente chamada de clássica, a música erudita é definida como oposta à popular, caracterizada por um processo de composição mais sofisticado e por ser escrita em partituras. Sua história tem início na Europa do século 07, com origem na música litúrgica cristã.

Algumas definições também apontam influências oriundas da Grécia Antiga, como determinadas escalas e tonalidades que foram desenvolvidas neste período da antiguidade, e o termo “orquestra”, local onde se situava o protagonista das tragédias do teatro grego.

Desenvolvida durante diferentes períodos históricos, como o barroco e romantismo, a música erudita tem como marco a Primeira Escola de Viena, sendo que a capital austríaca foi considerada o centro musical da Europa. Responsável pelo desenvolvimento da sinfonia, do quarteto de cordas e do concerto, a escola vienense foi representada por nomes históricos da música clássica, como Joseph Haydn (1732-1809), Wolfgang Mozart (1756-1791) e Ludwig Beethoven (1770-1827).

No Brasil, esse gênero musical também foi introduzido através da Igreja Católica, durante o período colonial, com as catequeses e cerimônias sacras. Tempos depois, com a chegada da família real portuguesa, em 1808, o acesso à música passou a ter um maior impulso.

Mas foi no século seguinte que a música clássica brasileira ganhou grande destaque e reconhecimento mundial, com o trabalho do compositor Heitor Villa-Lobos (1887-1959), autor de cerca de mil obras, também considerado um dos precursores do estilo no país.

O cenário nacional também ficou marcado por nomes como Camargo Guarnieri (1907-1993), que integrou o movimento do nacionalismo modernista, e o contemporâneo Gilberto Mendes (1922-2016), criador do festival “Música Nova”.

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