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Manoel Flores comenta sobre o projeto Concertos Astra-Finamax

O colunista social e repórter jundiaiense João Carlos Lopes entrevistou o Diretor Superintendente da Astra, Manoel Flores, que comentou sobre a 20ª edição dos Concertos Astra-Finamax.

JCL – Converso agora com Manoel Flores, Diretor da Astra, que mais uma vez está fazendo uma apresentação dos Concertos Astra-Finamax, que chega a sua 20ª edição. É uma iniciativa positiva e que agrada muita gente Flores?

Manoel Flores – Realmente é uma coisa bacana! Estamos há 20 anos fazendo esse trabalho, e já tivemos mais de 65 mil pessoas presentes no evento. Quer dizer, é um evento de impacto, de uma repercussão muito grande aqui na cidade. Foram mais de 145 apresentações e com investimento na ordem de três milhões e meio de reais durante todos esses anos.

JCL – Sem dúvida alguma! E dando oportunidade para apresentações com músicas tão bonitas. Um prestígio para a plateia jundiaiense, que a cada ano fica esperando a programação que já começa no dia primeiro de abril com uma grande atração.

Manoel Flores – Essa é uma característica muito forte dos Concertos Astra-Finamax. A qualidade das músicas é uma qualidade internacional, sendo os músicos nacionais ou estrangeiros. Nós começamos com a Jazz Sinfônica e o Nelson Ayres, que é um parceiro nosso ha muito tempo, de grandes apresentações e que o público gosta muito. Nesse ano também vamos tentar agradar a todos!

JCL – E o que é bacana que, além de vocês estarem proporcionando esses espetáculos imperdíveis, o que eu vejo também é que vocês colaboram com entidades do nosso município.

Manoel Flores – A maior parte dos ingressos é distribuída gratuitamente, uma parte é cobrada e toda arrecadação é destinada ao Instituto Pio X, ao Braille e também à Casa da Cultura. Então isso tudo é repartido; não fica nada com a empresa.

JCL – Há outras atrações nessa programação. Todas merecem destaque.

Manoel Flores – João, todas realmente são muito boas, e nesse ano além das apresentações nós vamos ter também, antes de cada espetáculo, um pouco de ensinamento sobre música, e de orientação sobre como conduzir um espetáculo. Quem tiver o interesse em evoluir um pouco mais no conhecimento da música erudita vai ter uma oportunidade diferente nesse ano.

JCL – A cultura acima de tudo! Eu vejo aqui orquestras de qualidade, enfim, músicos respeitados. Foi um conjunto de atrações que vão proporcionar um ano de 2017 positivo para o público jundiaiense.

Manoel Flores – A expectativa é que tenhamos novamente grandes públicos. O Teatro Polytheama é um teatro muito bacana e acomoda 1.200 pessoas. Nós esperamos contar com bastante gente porque os espetáculos são muito bons, orquestras boas e grupos importantes. Como já falei antes, são grupos de qualidade internacional. Temos nesse ano com a gente também o Fábio Zanon, artista jundiaiense de primeira qualidade. Tudo isso agrega muito valor aos espetáculos.

JCL – E isso acontece durante todos os meses do ano, começando agora no dia primeiro de abril e vai terminar no dia dois de dezembro com a Orquestra Experimental, que também merece destaque especial.

Manoel Flores – O encerramento acontece com a Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo, e ela vai promover sem dúvida um espetáculo diferenciado. É importante destacar, João, que todos os espetáculos começam pontualmente às oito e meia da noite, e nisso nós somos muito rigorosos. O público reconhece isso uma qualidade a mais do espetáculo, que tem mantém uma organização muito melhor.

JCL – Sem dúvida! E o preço acessível para todos tenham oportunidade a esses espetáculos. Se fosse visitar alguma grande cidade, principalmente São Paulo, um espetáculo desse teria um valor bem maior no ingresso.

Manoel Flores – Em qualquer cidade do mundo e São Paulo não é diferente. Não existe espetáculo desse hoje por menos de cem dólares a entrada, mais de trezentos reais. Aqui o custo é de apenas dez reais para os que pagam.

JCL – É uma grande tradição que vocês mantêm desde a época do saudoso Francisco Oliva, que foi um grande incentivador.

Manoel Flores – Sem dúvida o Dr. Oliva foi o grande “puxador” disso, a cabeça principal durante muitos anos. E não podemos deixar de esquecer o apoio que nós recebemos das Lei de Incentivo – a Lei Rouanet, e esse ano também com alguns espetáculos apoiados pelo Proac, que é a Lei de Incentivo Estadual.

 

Confira o áudio da entrevista:

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