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Qual a diferença entre orquestra sinfônica, filarmônica e de câmara?

Agrupamentos diferenciam-se no número de integrantes, instrumentos utilizados e modelo de financiamento

Toda orquestra é caracterizada por um grupo que se reúne para executar uma sequência de músicas com diferentes instrumentos. Se você já assistiu a algum concerto, provavelmente deve ter notado grupos com diferentes formações, variando o número de músicos que sobem ao palco e instrumentos utilizados, por exemplo.

Essas diferenças, no entanto, não são meras coincidências. No âmbito da música clássica, existem diferentes tipos de orquestras, cada uma com sua particularidade. Em alguns casos, é possível identificar facilmente essas diferenças através do nome dos agrupamentos musicais, como é o caso da Orquestra Filarmônica do Brasil e da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí.

Confira a seguir as principais características entre orquestra sinfônica, filarmônica e de câmara:

Sinfônica e filarmônica

Tanto a orquestra sinfônica quanto a orquestra filarmônica são formadas usualmente por 80 músicos profissionais, podendo ultrapassar mais de 100 integrantes dependendo da obra interpretada. Ambas são regidas pelo spalla (primeiro-violino da orquestra) e pelo maestro.

Esses agrupamentos incluem até cinco tipos de instrumentos:

  • As madeiras: clarinetes, flautas, flautins, clarinete baixo, fagotes, contra fagotes, corne-inglês e oboés.
  • As Cordas: violoncelos, violinos, violas, contrabaixos, harpas.
  • Os Metais: trompetes, trombones, trompas, tubas.
  • Os Instrumentos de Percussão: tímpanos, triângulo, caixas, bombo, pratos, carrilhão sinfônico, entre outros.
  • Os Instrumentos de Teclas: órgão, piano e cravo.

A grande diferença entre essas duas orquestras diz respeito ao modelo de financiamento. A sinfônica é mantida pelo poder público (municipal, estadual ou federal), assim como a Orquestra Jovem de Guarulhos, que recebe recursos da Prefeitura de Guarulhos, e a Jazz Sinfônica Brasil, mantida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Orquestra Jovem de Guarulhos apresenta Hollywood em Concerto (foto: One Life Fotografia)
Orquestra Jovem de Guarulhos apresenta Hollywood em Concerto (Foto: One Life Fotografia)

Já a filarmônica é financiada por empresas ou grupos de pessoas, sem fins lucrativos. Alguns exemplos são a Orquestra Tom Jobim, mantida pela Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim e a Orquestra Filarmônica do Brasil.

Orquestra Jovem Tom Jobim encantou o Teatro Polythema com seu espetáculo Clube da Esquina (Foto: One Life Fotografia)
Orquestra Jovem Tom Jobim encantou o Teatro Polytheama com seu espetáculo Clube da Esquina (Foto: One Life Fotografia)

Câmara

Diferentemente dos exemplos citados acima, a orquestra de câmara tem um tamanho enxuto: é formado por 18 músicos ou menos, que se dedicam exclusivamente aos instrumentos de corda. É mais comum ser regida pelo spalla e costuma se apresentar em pequenos espaços culturais.

O Concerto Camerata Fukuda contou com apresentações solo de Fábio Zanon e Elisa Fukuda (Foto: One Life Fotografia)
O Concerto Camerata Fukuda contou com apresentações solo de Fábio Zanon e Elisa Fukuda (Foto: One Life Fotografia)

Sinfônica, filarmônica ou de câmara, não importa. Mal podemos esperar para divulgar as atrações da temporada 2020 dos Concertos Astra-Finamax!

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