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A magia do Natal em música: as cantatas natalinas

Gênero musical atrai a atenção de pessoas em todo o mundo

O Natal é a data mais esperada do ano para muita gente! É neste período que as pessoas se reúnem junto a seus familiares e amigos para compartilhar os momentos vividos ao longo do ano. Para os religiosos, mais especificamente os cristãos, o dia 25 de dezembro marca o nascimento de Jesus Cristo. Durante essa época, é comum grupos corais se unirem em igrejas, praças públicas e até mesmo em estabelecimentos comerciais para realizarem as famosas cantatas natalinas.

 

Mas afinal, você sabe o que são cantatas?

As cantatas são composições vocais para uma ou mais vozes que contam com acompanhamento instrumental e muitas vezes coro. Em sua grande maioria, têm inspiração religiosa e são formadas por letras que descrevem episódios ou textos bíblicos.

As cantatas natalinas, em especial, apresentam trechos referentes ao nascimento do menino Jesus e têm como objetivo resgatar o verdadeiro significado do Natal. O Oratório de Natal BWV 248, de Johann Sebastian Bach, é uma das obras mais famosas interpretadas nessa época.

Rodrigo Atique (6)
Foto: One Life Fotografia

Histórico

O surgimento das cantatas remete ao século 17, quando a população inventou uma forma musical que consistia em um solista que cantava acompanhado de instrumentos. No início, os textos não tinham cunho religioso.

Este gênero foi muito explorado, principalmente, no período barroco, por compositores como Bach, que escreveu mais de duzentas cantatas, muitas delas com trechos bíblicos famosos. Durante o classicismo e o romantismo, este gênero foi pouco explorado, retornando no século 20, com compositores como Carl Orff, autor da famosa cantata Carmina Burana.

A cantata é considerada o gênero mais importante da música de câmara vocal do período barroco, e o principal elemento musical do culto luterano. Desde o final do século XVIII, o termo passou a ser aplicado a uma ampla variedade de obras, sacras e seculares, na maioria para coro e orquestra, desde as cantatas de Beethoven, por ocasião da morte e sucessão de imperadores, até as cantatas soviéticas patrióticas de Shostakovich.

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