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Como a música clássica pode mudar a sua saúde mental

Desde 2015 circula a informação de que a música clássica poderia aguçar a capacidade de concentração, aprendizado e memória do cérebro, graças a um estudo publicado pela Universidade de Helsinki, na Finlândia, mas o gênero também pode auxiliar em outras questões relacionadas à qualidade de vida.

Rotina de autocuidado

Fazer exames regularmente,ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, cuidar da higiene pessoal, meditar e descansar, são algumas ações de autocuidado recomendadas para melhorar a saúde mental, e ouvir música pode ser adicionada a essa lista. 

Em artigo publicado na BBC, a jornalista britânica Clemency Burton Hill destaca que, após tornar a música clássica seu ritual diário, passou a se sentir menos ansiosa. “Entrar no metrô e apertar o play em vez de automaticamente ser sugada pelas redes sociais parecia me estabilizar espiritualmente”, conta Hill. 
A ação de apreciar os clássicos pode ser comparada com a meditação e, inclusive, potencializar outras práticas como a do exercício físico, confirma um artigo publicado no periódico Medical Xpress. O estilo musical é considerado também um ótimo pós-treino

Vários dos genes analisados que são ativados ao escutar música, também estão presentes nos pássaros cantores e são os responsáveis pela capacidade dessas aves de aprender a cantar. Segundo os cientistas isso significa “um cenário evolutivo comum na percepção dos sons entre os pássaros cantores e os humanos”.

Os benefícios na prática 

Na prática, os resultados podem aparecer de diferentes formas. Além da já mencionada preservação da memória, dedicar tempo escutando música clássica também pode estimular uma mentalidade mais criativa.

Outro grande benefício é a redução dos níveis de estresse: pesquisadores afirmam que  o ritmo da música clássica é semelhante ao do coração humano, o que alivia a ansiedade e a depressão, sendo assim uma grande aliada no combate à essas doenças.

E, claro, como grande estimuladora de dopamina – hormônio responsável pela ativação de recompensa e o centro de prazer do cérebro – a música clássica melhora o humor, previne doenças como parkinson e alivia a dor. 

Quem diria que o simples ato de escolha de um gênero musical poderia transformar completamente o bem estar de quem se propõe a ouvi-lo.

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