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Outros clássicos: Música Indiana

A música clássica que popularmente conhecemos possui bases e influências eurocêntricas, mas este gênero permeia muitas outras culturas, como por exemplo na ásia meridional, que acumula milênios de história.

Conhecida como música clássica indiana, suas raízes estão registradas na literatura verídica do hinduísmo. Dois elementos fundamentais para sua estrutura são chamados de raga e tala: o primeiro forma a tessitura da estrutura melódica, enquanto o segundo realiza a marcação do tempo. Os principais instrumentos clássicos indianos incluem a Sitar e o Harmonium

Sitar é um instrumento de corda da família do Alaúde, se destaca por seu som metálico e glissandos.

Os diferentes tipos 

A tradição está dividida em duas vertentes, a primeira chamada hindustani proveniente do norte da Índia , e a do sul chamada de carnática.

Música Carnática 

A música carnática tende a ser mais intensa em termos de ritmo e estrutura do que a música hindustani. Exemplos disto são as classificações lógicas dos ragas em melakarthas, e o uso de composições fixas similares à música clássica ocidental. Elaborações carnáticas de raga possuem, via de regra, um tempo bem mais rápido e são mais curtas que seus equivalentes na música hindustani. Temas principais incluem adoração, descrição de templos, filosofia e temas nayaka-nayika (sânscrito para “herói-heroína”).

Música Hindustani

Não está claro quando o processo de diferenciação da música hindustani começou. Adquiriu sua forma moderna, provavelmente, depois do século XIV ou XV. Ele existe em quatro grandes formas: dhrupad, khyal (ou khayal), thumri e tappa. O estilo e as inovações de Tansen inspiraram muitos, e diversas escolas de música hindustani ou gharanas modernas vinculam-se à sua linhagem. 

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