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O mistério da 10ª sinfonia

Para os amantes da música clássica e admiradores das grandes sinfonias, a história do número 10 não deve ser nenhum segredo. Inclusive, ela virou um tipo de superstição para aqueles que acreditam em numerologia.

Aos que não conhecem, o enigma começou com Beethoven, no século XIX. Ele é quem foi o grande culpado!

Beethoven é mundialmente conhecido como um dos maiores compositores de música clássica de todos os tempos. Em sua vida, compôs diversas obras, mas sinfonias foram apenas nove. Em 1827, o músico morreu vítima de intoxicação por chumbo, segundo confirmaram cientistas americanos em 2005, através de fragmentos cranianos. A décima sinfonia ficou apenas em rascunhos.

Em 1828, Franz Schubert fez o mistério ganhar ainda mais vida. O compositor austríaco morreu após a nona, chamada de “A Grande”. A curiosidade, no entanto, ficou por conta da sinfonia nº 8, conhecida como “Inacabada”. Diferente de Beethoven, Schubert morreu de tifo.

Em 1859, foi a vez de Louis Spohr. O alemão escreveu nove sinfonias e deixou a décima pela metade. Anton Bruckner entrou para a lista em 1896, depois de falecer devido a causas naturais. Brucker se quer finalizou sua 10ª sinfonia, ele completou apenas os três primeiros movimentos, deixando o Finale inacabado. O compositor austríaco mantém outra grande curiosidade: ele possui a sinfonia nº 0 e também a 00. Ambas foram escritas antes da primeira, mas divulgadas depois, e por isso não ganharam números sequenciais.

Antonin Dvorak escreveu nove sinfonias muito parecidas, mas parou por aí. Acredita-se que o tcheco morreu vítima de derrame cerebral, em 1904.

Por fim – e não menos importante -, está Gustav Mahler. O compositor, diferente dos demais, já temia que a história se repetisse. Terminou a nona sinfonia em 1º de abril de 1910, treze meses antes de sua morte, mas nunca chegou a ouvi-la. Ela foi tocada, pela primeira vez na cidade de Viena, em 1912. E a décima? Bem, ela ficou apenas nos rascunhos.

 

Beethoven

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